terça-feira, 28 de abril de 2009

bendito o fruto de nossa tarde.

a gente ainda conversava naquela tarde que estava maravilhosa.
parecia uma viagem numa estrada reta. as únicas curvas que senti, foram as de luisa.
acho que paramos no tempo, o entardecer fez-se uma velha fotografia amarelada.
e nessa nossa vida de imagens e momentos que aprendi a amar luisa.

vamos para algum lugar nas horas vagas, e ficar em algum lugar fora do mundo, imundo, in memorian.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

espalhar.

uma vez, me aqueci com as palavras de alguém que espalhava o sol.
enquanto foi dia ou tarde, atravessei para algum lugar fora do mundo.
não tinha nada a perder, somos todos livres enquanto é claro.
(...) e a noite veio, viveu quem amou e o que sobra é a poesia de quem foi.


em retalhos, o tempo recicla as palavras perdidas de quem agora sonha.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

o tom que precede a conversa.

luisa me veio no susto, e assim que aprendi a amar.
queremos nos perder e fazer de nós tudo que se possa imaginar.
pois sejamos a conversa que queremos!
e o tom será da cor que nos abstrai e que me faz viver assim, nesse jeitinho veloz e cheio de receio.

amor (in)seguro.

só existe amor genuíno e repentino se no outro lado houver insegurança.
pois digo-lhes que maior insegurança é amar a dúvida.
mas arriscar faz bem, e faz viver.

e então eu fico aqui, com meu pé atrás do amor, mas a frente da vida.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

do que gosto (ou do que sou)

me gosta de escrever, crer e ver.
escrevendo, já estive com todos os amores, aromas e amoras do mundo.
já estive em todos os lugares que nunca imaginei.
este sou eu:
parado em qualquer lugar em movimento, faço o que sou e desfaço tudo de ruim.
em meu mundo não há limites.
em meu mundo, desenhamos um relógio no pulso e seremos sempre a hora que quisermos, oras.

this is how it works.

É assim que funciona:
Você é jovem até não ser mais.
Você ama até não amar mais.
Você tenta até não poder mais.
Você ri até chorar.
Você chora até rir.
E todo mundo deve respirar
Até o último suspiro.

E é assim que funciona:
Você procura dentro de você
Você pega as coisas que gosta
E tenta amar essas coisas que pegou
E então você pega todo esse amor que você fez
E crava em alguém
O coração de outro alguém
Bombeando o sangue de outro alguém.
E andando de braços dados
Você espera que isso não seja machucado,
Mas mesmo se isso acontecer
Você simplesmente vai fazer tudo de novo.