segunda-feira, 27 de setembro de 2010

throw your arms around me

se eu pudesse, eu faria você saber que quero apenas segurar sua mão e envolver-me em seus abraços.
quero meu futuro em seus braços.
te separar de mim é a forma de Deus mostrar que a morte não é um grande desapontamento.
não quero que parta.
não pense em ir.
para onde você iria?
seu lugar é aqui, seu futuro é me manter entre seus braços macios.
mesmo sem respostas eu tenho uma única certeza:
onde você estiver será onde irei estar.


por favor, mais um drink e eu esqueço.

domingo, 12 de setembro de 2010

quanto mais?

como a gente gosta de sair nesse céu mineiro, né? azul, sem nuvens, num lugar aberto e só nosso, só nós. podia ver o suor no seu rosto depois de tanto você correr de mim. o tempo passava e não nos víamos mais separados.
depois do dia de sol na praça, a chuva começou a cantar.
ficamos dançando e dançando com a boca aberta, sentindo nossas línguas, gastando o nosso tempo, rolando na grama.
meu amor, você me abraça tão bem.
quando isso for passado, eu vou sentir falta.
então chegou a noite, gostosa e fresca e eu disse para irmos, você me disse:

- vamos, amor, vamos ficar mais. nós precisamos rir mais. assim a dor que vai embora e a gente que fica.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

nunca é sempre

então eu me vejo no fim de um espiral. quisera estar no início.
acabou o que tinha, acabou o que teria, acabou o que tem.
foi embora e levou os livros do hemingway consigo. tão longos e intermináveis quanto ela.
acho que nós é que somos intermináveis.

e assim, a ursinha pequena se foi.
acho que para sempre.
não!, acho que nunca é sempre.