pedaços de pouco que sobrou.
de retalhos, de raspas.
famintos por loucura.
são os que valem, que morrem.
de vontade, de desejo, de amor.
morrem de fome, alegando e algemando normalidade.
prendem o próprio mundo em si.
tão pequeno.
gosto dos que existem, que matam e que ainda tem a vida toda pra morrer.
dos que vivem em ruminanças
dos que escrevem na vida os próprios romances.
gosto dos que cercam a avenida sem deixar rastros.
e tocam o caminho do seu jogo, do seu modo.
sem dúvida.
gosto dos que vivem e que vivem.
sem nunca, sem mais, não mais.
nunca é sempre.
sem nunca, sem mais, não mais.
nunca é sempre.
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