acorda, amor.
não cabia a mim questionar a cor do amor. talvez da ideia bonita, talvez da dúvida, da dádiva, da vida. então eu andei até não haver mais nada para parar. eu estava sempre procurando uma resposta, sempre procurando uma folga. fez-se noite e caímos com a chuva. daqui de baixo é tão mais bonito quando a foto muda mas fica a moldura. o que não sei é se estou olhando pra baixo ou pra cima. a terra é tão redonda que não sei das horas que faz a vida passar ou das voltas que o mundo dá.
ela acorda, atravessa a rua e ignora os traços daquela tarde gris. neste mesmo dia, o céu ficara pequeno pra nós dois. esse mundo gira, a flor cai de acordo com o céu. da cor azul, da cor do amor.
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