domingo, 28 de março de 2010

a voz veste preto. e branco

era eu e o lugar mais sombrio que já havia visitado. era um sonho.
neste sonho ninguém sorria, ninguém nunca amou, ninguém era de verdade. o maior amor era o de um vouyer assistindo sua vizinha se despir.
e todas aquelas vozes tortas em cada beco que passava, me reduziam cada vez mais. dentre essas, uma voz suave começou a me perseguir. era a única cor daquele lugar preto. e branco.
veio para me proteger, e depois, tentou ir. embora eu não tivesse respostas para ela, descobri que onde ela estivesse era onde eu queria estar.

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