não é o que se pode chamar de pesadelo, mas é passar em claro mais uma noite escura.
cura a dor de quem encosta no canto e canta.
mesmo em qualquer móvel, fica imóvel.
me desatino, desafio, desafino.
dar tiros à esmos, até que me tiro e me atiro.
é lembrar do passado e passar a limpo.
na janela vejo a rua que dorme com o tempo.
não sou nenhum quixote, não que eu não saiba.
e confundo amores com fundo de verdade, com moinhos de vento.
com o redemoinho da minha aguaceira que lava a erupção.
mas a luz apaga.
um caminho, curtinho, um consolo. com sono.
vá dormir, pois aí me tem.
volta janela.
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